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  • 4º Webinar Macalé – Minas Frescal: Controle de perdas & Ganho de rendimento consciente

    4º Webinar Macalé – Minas Frescal: Controle de perdas & Ganho de rendimento consciente

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    Dia 03/09 foi ao ar nosso 4º Webinar, apresentador pelo nosso Consultor Técnico Naim Ribeiro.


    Essa palestra foi focada em ajudar nossos clientes que produzem Minas Frescal em maior escala a fazer uma análise das suas perdas, apontando os pontos críticos da produção do queijo minas frescal e em como aumentar seu rendimento da sua produção através dessa análise.

    Práticas com salmoura eficiente e uso de fermento no frescal são alguns dos temas abordados, além de análise de custos, retornos, e perdas.

    Você ainda pode se inscrever para assistir o vídeo aqui:

  • Salga em salmoura: controle de qualidade para queijo minas

    Salga em salmoura: controle de qualidade para queijo minas

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    A salga é uma das etapas do processo de produção de diversas variedades de queijo. Dentro dessa prática, existem outros tipos de salga, embora o mais utilizado seja o da salga em salmoura. Em síntese, ele consiste na imersão do produto em tanques cheios com água saturada de sal.

    Esse procedimento é mais aceito porque promove uma salga mais homogênea do queijo. Assim, você reduz despesas com sal e ainda evita o desperdício dessa matéria-prima. Por outro lado, a utilização de salmoura requer cuidados que determinem o grau de envelhecimento das mesmas, visando um controle físico-químico e microbiológico. 

    A salga do queijo em condições inadequadas pode provocar desvios, consequentemente levando à contaminação. Esses problemas afetam negativamente a qualidade do produto final e, da mesma forma, são prejudiciais à saúde de quem o consumir.

    Acompanhe esse artigo e entenda quais são os aspectos principais do tratamento regular e controle preventivo da salmoura. Veja também as boas práticas relacionadas ao processo de salga, que asseguram um resultado final de qualidade.

    Periodicidade do controle da salmoura

    A salmoura exige diferentes tipos de controle, que também variam em sua periodicidade. O tratamento diário deve ser focado na concentração de sal, pensando na limpeza dessa matéria-prima e na sua baixa carga microbiológica. O controle semanal, por sua vez, já é mais direcionado aos níveis de pH da solução.

    A temperatura também é um parâmetro que demanda uma atenção constante, assim como o teor de cálcio, que deve ser ajustado através da adição de cloreto de cálcio. Caso não haja cálcio na salmoura, aquele que está presente no queijo tende a migrar para a solução. Em função disso, a casca do queijo pode amolecer rapidamente, ficando mais esbranquiçada em relação ao centro da peça.

    Outras medidas que visam a manutenção da qualidade são:

    • Tratamento térmico rigoroso a cada 45 dias, seguido de resfriamento, decantação, filtração e reajuste do teor de cálcio, sal e pH. 
    • Substituição da salmoura a cada 4 meses.

    Para qualquer um desses procedimentos aqui citados, é importante lembrar que não podem haver queijos em salga durante o tratamento.

    Boas práticas da salga em salmoura para queijo minas

    É importante prezar pela adequação das condições ideais de salga por um período maior de tempo. Consequentemente, existem boas práticas técnicas que você deve aplicar durante a utilização da salmoura para produção de queijos. 

    Ao estabelecer esse sistema de controle com uma série de medições e análises periódicas, os riscos físico-químicos, bem como os de contaminação, são reduzidos. Além disso, esse cuidado te permite aplicar ações corretivas rápidas em caso de desvios futuros, afinal você já estará preparado. 

    Esses processos podem variar de um produtor para outro, assim como existem orientações específicas para cada tipo de queijo. No caso do queijo minas frescal, por exemplo, as recomendações são:

    • Faça a manutenção diária do registro de pH, temperatura e do tempo de salga;
    • Monitore a temperatura (sempre entre 10º a 12º C);
    • Avalie diariamente a concentração de sal 20% (visto que a salmoura vai perdendo concentração à medida que o tempo vai passando);
    • Avalie diariamente a acidez (10ºD ou máximo 20º D);
    • Verifique semanalmente a manutenção do cloreto de cálcio a 200mL/700L de salmoura;
    • Retire diariamente os resíduos de matéria orgânica;
    • Avalie semanalmente as condições microbiológicas (o adequado é que as contagens sejam o mais baixas possíveis, evitando o desenvolvimento de microrganismos alteradores);
    • Faça a pasteurização a cada 45 dias (a depender da intensidade de uso);
    • Troque a salmoura a cada 4 meses ou conforme necessidade observada (considerando que a reutilização indiscriminada das salmouras é responsável pelo acúmulo de impurezas na solução).

    Essas dicas foram úteis para você? Confira também nossos conteúdos especiais sobre mussarela:

  • Tipos de salga do minas frescal: especificidades de cada processo

    Tipos de salga do minas frescal: especificidades de cada processo

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    A adição de sal na produção de queijos é um procedimento que acontece em todas as variedades desse produto, ainda que em diferentes estágios. Primeiramente, para a fabricação de minas frescal, é importante saber que é possível optar por quatro tipos de salga:

    • No leite;
    • Na massa;
    • Seca;
    • Em salmoura.

    Cada um desses tipos de salga acontece em momentos diferentes da produção. Consequentemente, exigem cuidados específicos e têm suas próprias vantagens e desvantagens. Acompanhe este artigo e entenda como funcionam cada uma delas!

    O papel da salga na produção

    O sal, além de conferir mais sabor ao queijo, tem como função contribuir com a dessoragem do produto. Portanto, caso seu teor não seja adequadamente controlado, diversos problemas podem ocorrer. Eles estão principalmente relacionados aos fenômenos de proteólise (degradação proteica) e lipólise (degradação de lipídios).

    Em adição a isso, esse ingrediente tem ainda um importante papel no que diz respeito à seleção da microbiota do queijo, uma vez que diversos microrganismos são sensíveis a moderadas concentrações de sal. 

    Sendo assim, a salga com qualidade bacteriológica e química (com baixo teor de sulfatos e metais pesados como cobre, chumbo e arsênico) é capaz de inibir uma grande parte (ainda que não todos) de microrganismos indesejáveis para uma produção.

    Tipos de salga e suas especificidades

    O minas frescal permite a salga em todas suas quatro possibilidades, inclusive na massa e a seco, que são opções pouco viáveis para a maioria dos demais queijos.

    Logo, vejamos quais são esses tipos de salga, em que estágio ocorrem e quais as vantagens e desvantagens de cada um:

    Salga no leite

    Aqui a salga ocorre na etapa de adição de ingredientes ao leite, logo depois da pasteurização. Esse é um processo adotado em alguns laticínios pois promove uma melhor distribuição do sal pelo queijo.

    Por outro lado, ele não é muito indicado. Resumidamente, as principais desvantagens desse tipo de salga são:

    • Perda excessiva de sal no soro, que o inviabiliza para uso posterior em outros produtos;
    • Aumento do tempo de coagulação e de hidratação de proteínas, o que retém mais o soro e torna a coalhada muito frágil (casca menos espessa);
    • Aumento do tempo de mexedura (também pela retenção do soro);
    • Pode deixar o queijo amargo;
    • Afeta a ação dos coagulantes;
    • Queijo “chorão”, ou seja, com excesso de soro na embalagem;
    • Provoca perda de rendimento.

    Salga na massa

    A salga na massa acontece entre a etapa de dessora e enformagem. Esse é um processo raramente adotado, não só no Brasil mas também fora dele, pois favorece o ressecamento do queijo. Sendo assim, suas especificidades são:

    • O sal intensifica a perda de soro, consequentemente afetando sua umidade final;
    • A distribuição de sal no queijo é menor;
    • Exige um cuidado maior, uma vez que a quantidade de sal adicionada deve considerar a perda de soro durante as etapas posteriores.

    Salga seca

    A salga seca, por sua vez, é realizada entre as etapas de enformagem e prensagem. O procedimento consiste na aplicação de sal na superfície externa do queijo, que se dissolve lentamente em função da umidade liberada por ele.

    O queijo minas frescal deste tipo de salga é caracterizado por:

    • Ter uma absorção de sal mais lenta e menos distribuída pelo produto;
    • Requerer maior manuseio;
    • Fica mais tempo sem refrigeração;
    • Ter uma porcentagem de sal menos controlada.

    Salga em salmoura

    A salga em salmoura, também conhecida como salga úmida, é a mais indicada e utilizada no Brasil. Esse processo acontece entre a prensagem do queijo e contribui positivamente para suas propriedades sensoriais.

    Neste tipo de salga, os queijos são imersos em tanques de salmoura com temperaturas baixas. Isso evita o crescimento de microrganismos prejudiciais ao produto. 

    Logo, ainda que demande um controle mais rigoroso durante todo o processo, a salga em salmoura é considerada muito eficaz. Suas características principais são:

    • A velocidade de absorção varia de acordo com o tamanho do queijo, concentração da salmoura, tempo de imersão e temperatura de exposição;
    • Maior eficiência na troca de temperatura;
    • Redução do gasto de sal na produção;
    • Maior concentração de sal na casca do queijo.

    Esse conteúdo foi útil para você? Você pode se aprofundar mais ainda na produção de minas frescal com nosso Webinar 3:

    Confira ainda nossos artigos sobre mussarela:

  • 3º Webinar – Minas Frescal: Problemas, Causas e Prevenções

    3º Webinar – Minas Frescal: Problemas, Causas e Prevenções

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    Semana passada, no dia 20/08 foi ao ar nosso 3º Webinar, apresentado pelo nosso Consultor Técnico Izaque Silva, e teve como foco a produção do Minas Frescal em menor escala.


    Nele foram abordados problemas comuns com minas frescal, como o queijo azul, queijo chorão, a vida de prateleira, entre outros.

    Você pode conferir na íntegra esse conteúdo produzido pelo Macalé, se inscrevendo abaixo: