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  • Queijo gigante? Tinha que ser de Minas, uai!

    Queijo gigante? Tinha que ser de Minas, uai!

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    Maior queijo do mundo é produzido em Ipanema, Minas Gerais, para a 12ª edição da Festa do Queijo

                Bater um recorde é algo desafiador para qualquer pessoa. Mas, quando o assunto é queijo, o Laticínio Dois Irmãos encara esse desafio como um motivador: Produzir o maior queijo do mundo!

                Tudo começou em 2017, quando a administração da cidade de Ipanema (MG) convidou o laticínio a bater o recorde local na 8ª edição da Festa do Queijo. Ao todo já foram produzidos quatro queijos gigantes. Sim, gigantes! São quase duas toneladas e meia de queijo que, após avaliação da auditoria Ranking Brasil, é repartido para os participantes da festa. 

                Na última edição do evento, em 2019, o queijo pesou 2.284kg e, neste ano, o queijo chegou a 2.453kg, 53kg a mais do que o esperado pelo Laticínio Dois Irmãos. 

    O maior queijo do mundo com qualidade Macalé

                Produzir um queijo com qualidade nesta proporção, não é uma tarefa fácil. É necessário bons profissionais, qualidade técnica e excelentes produtos para atingir, não só o tamanho necessário, mas a receita exata de um queijo minas padrão. Pensando nisso, para atender estas exigências, o laticínio Dois Irmãos, convidou a Macalé para participar da produção. 

                Para Matheus, diretor do Laticínio Dois Irmãos, o “apoio do Macalé é de extrema importância, não só no evento mas no nosso dia a dia, uma empresa ímpar que desempenha de forma incrível o seu trabalho, ofertando produtos de qualidade, atendimento personalizado e um acompanhamento que dispensa apresentações, só quem trabalha com o Macalé sabe o nível elevado do trabalho deles”. 

                Segundo Jonas, consultor técnico do Macalé, “o maior desafio é manter o padrão de qualidade do produto, tendo em vista o tamanho exagerado do queijo”. Sendo assim, para garantir sabor, consistência e aparência, o técnico utilizou os ingredientes Chr. Hansen, do Macalé.

                Além de todo o cuidado com o processo e os ingredientes, é necessário se atentar e controlar o teor de gordura do leite, temperaturas e a dosagem correta dos ingredientes.

                Jonas ainda explica como é possível que um queijo tão grande mantenha o sabor tão conhecido e amado de um delicioso queijo minas padrão. “Para acentuar o sabor do queijo é necessário trabalhar com um teor de gordura mais alto e usar além do fermento lácteo principal RSF-736, também o LHB que é composto de lactobacillus helveticus para acelerar a maturação do mesmo”, conta o técnico. 

    O novo recorde mundial veio e ano que vem tem mais!

    Agora com um novo recorde de 2.453kg de queijo, é necessário aguardar pela próxima edição, em 2023. 

                Acompanhe tudo sobre a Festa do Queijo aqui! Você já conhecia esta festa?

    É muita história, do jeito que mineiro gosta

                O Laticínio Dois Irmãos começou suas atividades em 1993, em Ipanema (MG), quando os irmãos José e João faziam queijo nos fundos de uma mercearia da família.

                Completamente artesanal, iniciaram a produção que era vendida em uma lanchonete na rodoviária local e logo, o sabor do queijo começou a trazer mais e mais clientes. Com este crescimento os queijos começaram a ser conhecidos na região, tomando proporções consideráveis. 

    Nesses 29 anos, o que não falta é história boa e muito aperfeiçoamento. Se hoje Ipanema é conhecida como a cidade do queijo, o Laticínio Dois Irmãos é conhecido por fabricar o maior queijo minas do mundo!

    E o sabor… Hmmmmmm… Só você experimentando para amar também!

    Saiba mais sobre o Laticínio Dois Irmãos no Instagram.

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    E se você é novo por aqui, venha conhecer um pouquinho da nossa história, aqui

  • Tipos de salga do minas frescal: especificidades de cada processo

    Tipos de salga do minas frescal: especificidades de cada processo

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    A adição de sal na produção de queijos é um procedimento que acontece em todas as variedades desse produto, ainda que em diferentes estágios. Primeiramente, para a fabricação de minas frescal, é importante saber que é possível optar por quatro tipos de salga:

    • No leite;
    • Na massa;
    • Seca;
    • Em salmoura.

    Cada um desses tipos de salga acontece em momentos diferentes da produção. Consequentemente, exigem cuidados específicos e têm suas próprias vantagens e desvantagens. Acompanhe este artigo e entenda como funcionam cada uma delas!

    O papel da salga na produção

    O sal, além de conferir mais sabor ao queijo, tem como função contribuir com a dessoragem do produto. Portanto, caso seu teor não seja adequadamente controlado, diversos problemas podem ocorrer. Eles estão principalmente relacionados aos fenômenos de proteólise (degradação proteica) e lipólise (degradação de lipídios).

    Em adição a isso, esse ingrediente tem ainda um importante papel no que diz respeito à seleção da microbiota do queijo, uma vez que diversos microrganismos são sensíveis a moderadas concentrações de sal. 

    Sendo assim, a salga com qualidade bacteriológica e química (com baixo teor de sulfatos e metais pesados como cobre, chumbo e arsênico) é capaz de inibir uma grande parte (ainda que não todos) de microrganismos indesejáveis para uma produção.

    Tipos de salga e suas especificidades

    O minas frescal permite a salga em todas suas quatro possibilidades, inclusive na massa e a seco, que são opções pouco viáveis para a maioria dos demais queijos.

    Logo, vejamos quais são esses tipos de salga, em que estágio ocorrem e quais as vantagens e desvantagens de cada um:

    Salga no leite

    Aqui a salga ocorre na etapa de adição de ingredientes ao leite, logo depois da pasteurização. Esse é um processo adotado em alguns laticínios pois promove uma melhor distribuição do sal pelo queijo.

    Por outro lado, ele não é muito indicado. Resumidamente, as principais desvantagens desse tipo de salga são:

    • Perda excessiva de sal no soro, que o inviabiliza para uso posterior em outros produtos;
    • Aumento do tempo de coagulação e de hidratação de proteínas, o que retém mais o soro e torna a coalhada muito frágil (casca menos espessa);
    • Aumento do tempo de mexedura (também pela retenção do soro);
    • Pode deixar o queijo amargo;
    • Afeta a ação dos coagulantes;
    • Queijo “chorão”, ou seja, com excesso de soro na embalagem;
    • Provoca perda de rendimento.

    Salga na massa

    A salga na massa acontece entre a etapa de dessora e enformagem. Esse é um processo raramente adotado, não só no Brasil mas também fora dele, pois favorece o ressecamento do queijo. Sendo assim, suas especificidades são:

    • O sal intensifica a perda de soro, consequentemente afetando sua umidade final;
    • A distribuição de sal no queijo é menor;
    • Exige um cuidado maior, uma vez que a quantidade de sal adicionada deve considerar a perda de soro durante as etapas posteriores.

    Salga seca

    A salga seca, por sua vez, é realizada entre as etapas de enformagem e prensagem. O procedimento consiste na aplicação de sal na superfície externa do queijo, que se dissolve lentamente em função da umidade liberada por ele.

    O queijo minas frescal deste tipo de salga é caracterizado por:

    • Ter uma absorção de sal mais lenta e menos distribuída pelo produto;
    • Requerer maior manuseio;
    • Fica mais tempo sem refrigeração;
    • Ter uma porcentagem de sal menos controlada.

    Salga em salmoura

    A salga em salmoura, também conhecida como salga úmida, é a mais indicada e utilizada no Brasil. Esse processo acontece entre a prensagem do queijo e contribui positivamente para suas propriedades sensoriais.

    Neste tipo de salga, os queijos são imersos em tanques de salmoura com temperaturas baixas. Isso evita o crescimento de microrganismos prejudiciais ao produto. 

    Logo, ainda que demande um controle mais rigoroso durante todo o processo, a salga em salmoura é considerada muito eficaz. Suas características principais são:

    • A velocidade de absorção varia de acordo com o tamanho do queijo, concentração da salmoura, tempo de imersão e temperatura de exposição;
    • Maior eficiência na troca de temperatura;
    • Redução do gasto de sal na produção;
    • Maior concentração de sal na casca do queijo.

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