Após três longas e importantes revoluções no meio industrial, o mercado começa a aquecer e se preparar novamente para outra reviravolta. Uma quarta revolução industrial apresenta sinais, uma mudança que vem sendo preparada e difundida entre muitos países a tempos, como a Alemanha, que já falava da indústria 4.0 em 2011.
A pandemia que se tornou uma das principais reviravoltas em todos os setores e em todo o globo, acabou por testar as habilidade do homem de se reinventar, se adaptar a períodos de insegurança e muita inconstância, assim como absorver e aplicar inovações em seus mais diversos segmentos.
Enquanto ainda nos recuperamos de um período caótico e instável da sociedade, a indústria 4.0 começa a se apresentar e modificar ainda mais o mercado, as empresas, a economia, suas formas de inovação e avanço tecnológico.
O que é indústria 4.0?
Antes de compreender a 4.0 e suas especificidades, precisamos conhecer o que veio antes, neste caso as outras três revoluções industriais que modificaram a forma como a sociedade consome, se comporta e muito mais.
Indústria 1.0
Neste período saímos da produção manual e artesanal para mergulhar de cabeça na energia a vapor e mecanização da produção. As máquinas servem como ferramentas de trabalho, auxiliando na produtividade e gerando oportunidades de emprego. Uma enorme mudança, em âmbito social, econômico e político.
Indústria 2.0
Marcada pela descoberta da eletricidade, a segunda revolução industrial interferiu diretamente na produção, criando as linhas de montagem, otimizando as fabricações e aumentando a lucratividade. A ciência começa a dar passos mais largos e interferir em processos de inovação.
Indústria 3.0
A tecnologia da informação marcou essa época, aumentando a automatização dos processos de produção e substituindo mão de obra humana, por máquinas em muitos setores, levando o homem a repensar seu papel de contribuição e isenção perante os avanços.
Indústria 4.0
Agora com a indústria 4.0, a inteligência artificial(IA), a internet das coisas (IoT), sistemas ciber-físicos, computação em nuvem, entre tantas outras aplicabilidades, são norteadores de avanços tecnológicos e novas modificações em um contexto global e diversificado.
Alguns pontos importantes que são trazidos para a i4 são:
- Interconexão;
- Transferência de informações;
- Assistência técnica;
- Decisões descentralizadas.
A tecnologia está presente e frequente na vida da sociedade, os smartphones já não são uma novidade e na indústria, os processos antes realizados por operários e mão de obra humana, dão lugar a uma inteligência robotizada e automática, programada para ser mais ágil, eficiente e prática, facilitando e otimizando processos e funções.
As indústrias estão neste momento investindo seus esforços em inovação e na aplicação de técnicas para descentralizar funções, distribuindo entre inteligência artificial e humana as tarefas mais complexas e deixando as rotinas para o desempenho das máquinas.
O mercado nacional e as tendências exportadas
Inovação é a palavra de ordem, mas em alguns países ela é muito mais do que um gatilho de sobrevivência e avanço das indústrias, se tornou uma aplicação estratégica para avanço social, educacional e etc, interferindo em culturas e comportamentos.
As indústrias brasileiras ainda precisam repensar suas culturas de incentivo à pesquisa e ciência e por muitos problemas estruturais, não investem em talentos universitários, dificultando a mão de obra qualificada e o crescimento/desenvolvimento do setor.
Essas barreiras interferem não apenas na produção, mas no planejamento e pesquisa, vitais para acompanhar o ritmo do 4.0, alcançando muitos regimes que já tem essa nova revolução como um pilar de avanço e desenvolvimento, em escala global.
Mesmo o caminho sendo longo, o agro pode enxergar na indústria 4.0 um leque de possibilidades e entender a tecnologia como um potente aliado para garantir a segurança e alta qualidade dos seus produtos, através de processos inteligentes, porém robóticos.
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