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  • Indústria 4.0: o que é e qual seu impacto?

    Indústria 4.0: o que é e qual seu impacto?

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    Após três longas e importantes revoluções no meio industrial, o mercado começa a aquecer e se preparar novamente para outra reviravolta. Uma quarta revolução industrial apresenta sinais, uma mudança que vem sendo preparada e difundida entre muitos países a tempos, como a Alemanha, que já falava da indústria 4.0 em 2011.

    A pandemia que se tornou uma das principais reviravoltas em todos os setores e em todo o globo, acabou por testar as habilidade do homem de se reinventar, se adaptar a períodos de insegurança e muita inconstância, assim como absorver e aplicar inovações em seus mais diversos segmentos.

    Enquanto ainda nos recuperamos de um período caótico e instável da sociedade, a indústria 4.0 começa a se apresentar e modificar ainda mais o mercado, as empresas, a economia, suas formas de inovação e avanço tecnológico.

    O que é indústria 4.0?

    Antes de compreender a 4.0 e suas especificidades, precisamos conhecer o que veio antes, neste caso as outras três revoluções industriais que modificaram a forma como a sociedade consome, se comporta e muito mais.

    Indústria 1.0

    Neste período saímos da produção manual e artesanal para mergulhar de cabeça na energia a vapor e mecanização da produção. As máquinas servem como ferramentas de trabalho, auxiliando na produtividade e gerando oportunidades de emprego. Uma enorme mudança, em âmbito social, econômico e político.

    Indústria 2.0

    Marcada pela descoberta da eletricidade, a segunda revolução industrial interferiu diretamente na produção, criando as linhas de montagem, otimizando as fabricações e aumentando a lucratividade. A ciência começa a dar passos mais largos e interferir em processos de inovação.

    Indústria 3.0

    A tecnologia da informação marcou essa época, aumentando a automatização dos processos de produção e substituindo mão de obra humana, por máquinas em muitos setores, levando o homem a repensar seu papel de contribuição e isenção perante os avanços.

    Indústria 4.0 

    Agora com a indústria 4.0, a inteligência artificial(IA), a internet das coisas (IoT), sistemas ciber-físicos, computação em nuvem, entre tantas outras aplicabilidades, são norteadores de avanços tecnológicos e novas modificações em um contexto global e diversificado.

    Alguns pontos importantes que são trazidos para a i4 são:

    • Interconexão;
    • Transferência de informações;
    • Assistência técnica;
    • Decisões descentralizadas.

    A tecnologia está presente e frequente na vida da sociedade, os smartphones já não são uma novidade e na indústria, os processos antes realizados por operários e mão de obra humana, dão lugar a uma inteligência robotizada e automática, programada para ser mais ágil, eficiente e prática, facilitando e otimizando processos e funções.

    As indústrias estão neste momento investindo seus esforços em inovação e na aplicação de técnicas para descentralizar funções, distribuindo entre inteligência artificial e humana as tarefas mais complexas e deixando as rotinas para o desempenho das máquinas.

    O mercado nacional e as tendências exportadas

    Inovação é a palavra de ordem, mas em alguns países ela é muito mais do que um gatilho de sobrevivência e avanço das indústrias, se tornou uma aplicação estratégica para avanço social, educacional e etc, interferindo em culturas e comportamentos.

    As indústrias brasileiras ainda precisam repensar suas culturas de incentivo à pesquisa e ciência e por muitos problemas estruturais, não investem em talentos universitários, dificultando a mão de obra qualificada e o crescimento/desenvolvimento do setor.

    Essas barreiras interferem não apenas na produção, mas no planejamento e pesquisa, vitais para acompanhar o ritmo do 4.0, alcançando muitos regimes que já tem essa nova revolução como um pilar de avanço e desenvolvimento, em escala global.

    Mesmo o caminho sendo longo, o agro pode enxergar na indústria 4.0 um leque de possibilidades e entender a tecnologia como um potente aliado para garantir a segurança e alta qualidade dos seus produtos, através de processos inteligentes, porém robóticos.

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    Confira também o artigo: Inovação em laticínio: o que o setor tem feito para continuar crescendo.

  • EPIs para laticínio: importância e itens essenciais para a sua produção

    EPIs para laticínio: importância e itens essenciais para a sua produção

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    O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) na indústria é indispensável isso porque todo e qualquer ambiente de trabalho está sujeito a acidentes, mas esse risco é muito maior dentro de uma fábrica. 

    Além dos danos à saúde, esses acidentes acarretam outras consequências, como indenizações e interrupções na produção. 

    Infelizmente, na medida que o processo industrial foi se desenvolvendo, o número de acidentes também aumentou. Em razão disso, hoje qualquer atividade do setor precisa seguir normas regulamentadoras que visam resguardar os colaboradores durante o trabalho.

    O que são e qual a importância dos EPIs na indústria?

    Os EPIs são utensílios projetados para manter a segurança e conforto do trabalhador durante o desempenho de suas atividades. 

    No caso da indústria alimentícia podemos dizer que eles também são um importante componente das boas práticas de higiene, visto que impedem o manuseio direto do colaborador com os produtos.

    Considerando que o setor de alimentos tem uma responsabilidade muito grande em termos de qualidade, existem diversas normas e fiscalizações vigentes e que precisam ser seguidas. Elas buscam manter a integridade dos produtos, garantindo também segurança para o consumidor final.

    Sendo assim, há EPIs na indústria cujo uso é obrigatório, pensando não somente no manuseio da matéria-prima, mas em todos os cuidados de acondicionamento e transporte.

    Quais são os EPIs para laticínios?

    Considerando que os a indústria de laticínios faz parte do setor de alimentos, podemos citar como EPIs necessários para uma produção segura:

    Luvas de proteção 

    O uso de luva é uma proteção básica para quem trabalha com alimentos. 

    A manipulação constante dos insumos e até de produtos químicos exige que o trabalhador esteja equipado com esse EPI o tempo todo. Assim ele se protege de queimaduras, reações alérgicas, cortes e impactos, apenas para citar alguns riscos. 

    Com o avanço do mercado, hoje é possível encontrar luvas específicas para cada tipo de atividade, produzidas com materiais que não comprometem a flexibilidade do manuseio e que, consequentemente, também não prejudicam o trabalho. Ou seja, elas podem ser descartáveis, nitrílicas, térmicas, entre outras.

    Touca, máscara e óculos de proteção

    Os óculos são responsáveis pela proteção dos olhos dos colaboradores, principalmente em atividades que envolvem a mistura de insumos e que podem causar respingos

    Por outro lado, a touca e a máscara, ambas descartáveis, são importantes para evitar a queda de fios de cabelo nos alimentos ou mesmo respingos de saliva dos profissionais ao falar, tossir e espirrar.

    Botas

    As botas de EPI também são pensadas de forma a garantir não apenas a segurança, mas também o conforto do trabalhador. Na rotina industrial, é comum ter que ficar horas de pé ou se locomovendo durante a realização do serviço.

    Sendo assim, as botas de borracha ou PVC são uma ótima opção. Leves, impermeáveis, muito resistentes e fáceis de lavar, elas protegem os pés de impactos, objetos cortantes, substâncias corrosivas e escorregões, por exemplo. 

    Vestimentas de proteção térmica

    Outra característica muito comum nas indústrias, especialmente de alimentos, é a exposição a altas e baixas temperaturas. 

    As vestimentas de proteção térmica costumam ser compostas de japona, calça e capuz (para ambientes frios, como câmaras frias) e aventais de proteção (para ambientes quentes, como fornos e assadeiras).

    Protetores auriculares

    É natural que máquinas e equipamentos na indústria emitam ruídos e barulhos acentuados. Principalmente quando um mesmo ambiente tem vários equipamentos funcionando ao mesmo tempo, esses ruídos podem ser intensos, a ponto de prejudicar a saúde auditiva de quem precisa permanecer no local por um longo período.  

    Por isso é muito importante o uso de protetores auriculares, mesmo em caso de barulhos aparentemente inofensivos, mas que também podem comprometer a audição com o passar do tempo. Assim como o mangote, pois evita que pelos dos braços entrem em contato com o produto.

    Precisando de EPIs para seu laticínio? O Macalé fornece vários tipos de vestimenta e acessórios a serem usados dentro da fábrica. Confira nossos produtos: https://macale.com/produtos/?type=3329

  • Inovação em laticínio: o que o setor tem feito para continuar crescendo

    Inovação em laticínio: o que o setor tem feito para continuar crescendo

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    A inovação é um pilar fundamental da indústria. Ela é uma das principais condições para o crescimento e desenvolvimento de qualquer empresa no mercado atual, tão competitivo. Felizmente, a inovação em laticínio, especificamente, tem sido muito bem empregada.

    De acordo com dados de faturamento da ABIA (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação), em 2010 o setor faturou R$ 33,1 bilhões. Em 2018, esse número já tinha mais do que dobrado, alcançando a margem de R$ 70,2  bilhões. 

    Considerando os resultados, podemos visualizar todo o potencial de crescimento que o setor de laticínios tem, que também foi muito bem aproveitado pelos empresários no período em questão.

    Conforme o tempo passa, chegam ao mercado novidades que permitem explorar esse potencial ainda mais. 

    De maneira geral, a inovação em laticínio recebe estímulos muito positivos, capazes de deixar produtores e consumidores igualmente satisfeitos, com produtos de alto valor agregado, rendimento e preço justo.

    Como investir na inovação em laticínio?

    Existem diversas maneiras de inovar sua indústria e a escolha de quais delas são ideais para o seu negócio depende de vários fatores. Podemos citar os objetivos da sua gestão, os desafios que busca vencer de imediato, os valores que orientam o seu trabalho e as condições financeiras para investimento, por exemplo.

    De qualquer forma, olhando para o que o mercado tem feito e as novidades que chegaram ao setor nos últimos anos, podemos levantar algumas das principais estratégias de inovação em laticínio. Confira:

    Equipamentos e maquinários

    As máquinas e equipamentos desenvolvidos na última década são inovadoras. Elas possibilitam uma produção mais rápida e em grande escala (maior produtividade), agregando qualidade e diferencial aos produtos. 

    Atualmente, os fabricantes e fornecedores de máquinas estão investindo em formas de aprimorar seus equipamentos, incorporando novas tecnologias para atender os clientes  com mais eficiência. 

    Ao experimentarem novos recursos e avaliarem quais realmente contribuem para a rotina de fabricação, essas inovações são capazes de otimizar as linhas de produção industrial.

    Podemos mencionar equipamentos que inovam da seguinte forma:

    • Garantindo a qualidade: na captação, resfriamento imediato, remoção de bactérias e desnate do leite e na recuperação e purificação na etapa de salga em salmoura, por exemplo;
    • Reduzindo o consumo de energia: principalmente em termos de resfriamento, compressores com tecnologia Scroll reduzem o consumo de energia de 13 a 15%, aliando benefícios financeiros a uma medida sustentável, assim como também acontece com a utilização do sistema fotovoltaico;
    • Automatizando a produção: automatizar aumenta a confiabilidade e eficiência do fluxo de fabricação e hoje já existem métodos que implementam um processo de produção automatizado, mas que permite a intervenção humana do começo ao fim. Ao diminuir a manipulação dos produtos há, consequentemente, menor risco de contaminação cruzada.

    Embalagens

    Nas embalagens de produtos, além do apelo visual, a tecnologia utilizada para acondicionar queijos em plástico sem deixar sobras valoriza o produto e o torna mais atrativo. 

    Além disso, as embalagens a vácuo são essenciais para aumentar o shelf life do queijo e garantir sua segurança durante o transporte e acondicionamento nos pontos de venda.

    Embalagens sustentáveis também contribuem para o cuidado com o meio ambiente, ocupam menos espaço e exigem investimentos menores. É o caso, por exemplo, da  garrafa cartonada asséptica para leite, desenvolvida pela Tetra Pak (sugiro colocar um exemplo deste tipo de embalagem para queijos – que é o maior foco do Macalé).

    A tecnologia utilizada na garrafa proporciona conveniência e confiabilidade para os consumidores, além de permitir impressão em toda a superfície, oferecendo uma visibilidade ainda maior para a marca.

    Ingredientes

    Não poderíamos deixar de mencionar os ingredientes, que compõem um leque extenso de oportunidades de inovação em termos de sabor, aroma, consistência e rendimento. Aqui podemos citar como destaques:

    • Coagulantes: a tecnologia 100% quimosina, presente na linha CHY-MAX® da Chr Hansen, garante maior rendimento e sabor único, assim como proporciona um soro de leite com alto valor agregado;
    • Culturas lácteas: Para fermentos de uso direto, já existem diversas culturas desenvolvidas com alta especificidade, sendo perfeitas para cada tipo de queijo que se deseja produzir. Um bom exemplo é a linha DVS® Sinergia, feita sob medida para se obter uma rápida fermentação de pasta filata e agilizar o processo sem perdas nas características do produto. As culturas com Lactobacillus helveticus garantem ótimo sabor, aroma, rápida acidificação e maior proteção contra ataques fágicos, além de serem flexíveis e proporcionarem um desempenho mais consistente e padronizado. Além disso, fermentos de uso direto também oferecem uma maior rotação de cepas, ideal para manter a efetividade do produto e se adaptar às características do leite da sua região.

    Tendências

    O produtor também deve ficar atento às demandas do próprio consumidor. Hoje se observa um interesse ainda maior em produtos funcionais (como os probióticos e fermentados), de origem vegetal e minimamente processados e acrescidos de aditivos químicos.

    O mercado espera produtos com características sensoriais bem conservadas, assim como um alto valor nutricional. 

    Isso abre espaço para que a inovação em laticínio busque atender a necessidades cada vez mais específicas, dando aos produtores opções para agregarem diferenciais aos seus produtos.

    Gostou deste conteúdo sobre inovação em laticínio? Confira também 5 tendências de mercado para ficar atento!

  • Qual o melhor tipo de coagulante (coalho) para meu queijo?

    Qual o melhor tipo de coagulante (coalho) para meu queijo?

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    A indústria de laticínios utiliza o coalho e os coagulantes há muitos anos. O coalho é o mais antigo, o coagulante é, de certa forma, mais recente.

    A utilização de enzimas na produção queijeira é reconhecidamente um dos métodos mais antigos de aplicação desses agentes, sem dúvidas também um dos fatores mais importantes para uma produção de alto desempenho.

    Considerando que essa é uma etapa que interfere diretamente nos quesitos econômicos da produção, assim como em seus padrões de qualidade, é essencial fazer uma escolha adequada ao seu tipo de produção.

    Aqui neste artigo você vai conhecer quais são os tipos de coagulantes para queijos e quais as diferenças entre eles. Acompanhe!

    Tipos de coagulantes para queijos

    Ao longo dos anos, as técnicas de produção evoluíram e deram origem a diversas estratégias de aplicação de coalhos e enzimas coagulantes. 

    O objetivo é sempre inovar e fazer com que a produção se adapte aos desafios modernos, atendendo às demandas dos clientes.

    De maneira geral, todos os tipos de coalhos e coagulantes para queijos se caracterizam pela presença de uma ou mais proteases que atuam sobre a K-caseína, coagulando o leite. Os diferentes tipos de coalho são classificados conforme sua origem, como podemos ver a seguir:

    Animal 

    Esse tipo de coagulante é formado por conjunto de enzimas extraídas do estômago de animais jovens ruminantes (bezerro, porco ou cordeiro, todos em lactação). 

    Pensando sobre aspectos químicos, é importante dizer que o coalho é composto de duas enzimas que quebram as cadeias de proteínas no leite: a quimosina e a pepsina, sendo a primeira a principal para o processo de coagulação. Ela está em níveis muito baixos no produto, o que também depende da idade do animal (quanto mais velho menor a concentração da quimosina).

    Nesse contexto, o coalho de bezerro é considerado o mais adequado para a fabricação de queijos porque apresenta um alto teor de quimosina, que desenvolve naturalmente a coagulação do leite no interior do estômago bovino.

    Ainda que a utilização do coalho seja uma alternativa um tanto quanto ultrapassada, muitos ainda a consideram como a melhor forma de aproveitar o animal abatido. Por outro lado, o aumento da produção de queijos faz com que esse método já não atenda toda a demanda da indústria de laticínios, que como veremos, já encontrou outras soluções.

    Além disso, o coalho bovino é altamente proteolítico e também não possui boa especificidade na coagulação, promovendo perdas de finos para o soro e gerando prejuízos financeiros para a indústria. 

    Microbiana

    Os coagulantes microbianos para queijos têm origem “fúngica”. A protease é produzida por meio da fermentação de um tipo específico de fungos ou leveduras, sem qualquer manipulação genética. Após a fermentação se obtém a enzima, da qual se extrai a quimosina. 

    Essa pode não ser a opção mais ideal para quem produz, por exemplo, queijos de maturação prolongada. A maioria dessas proteases possuem alta atividade proteolítica. Isso pode provocar um gosto amargo em queijos destinados a estocagem prolongada, assim como a perda de estrutura do produto final. Como consequência, tudo isso também pode diminuir o shelf life.

    Vegetal

    A produção artesanal é bastante adepta aos coagulantes vegetais. Eles são extraídos de plantas como cardo, figo, semente de girassol, abacaxi (bromelina) e mamão (papaína), assim como da casca de árvore ou urtigas. 

    Estes vegetais têm a capacidade de produzir enzimas com propriedades de coagulação. Porém, assim como os coagulantes microbianos, é possível que a fabricação a partir deles apresente o aspecto indesejável de sabor amargo, além da perda de estrutura e consequente diminuição do shelf life.

    Outra desvantagem desse tipo de coagulante é que seu poder de coagulação é mais imprevisível, o que pode comprometer o padrão de qualidade.

    Ácido

    Esse tipo de coagulação utiliza um ácido como agente, podendo ser o ácido acético, ácido cítrico ou o ácido lático. 

    Uma outra opção é a multiplicação da cultura láctea, que em condições favoráveis produz o ácido lático. Essa é uma alternativa viável porque o pH ácido faz com que as proteínas do leite percam estabilidade e coagulem.

    No entanto, essa só é uma escolha adequada para a produção de queijos do tipo frescal (como o minas frescal) ou para massa de requeijão, sempre em combinação com o coagulante. Isso porque o coágulo apresenta uma consistência mais frágil e que não atende a queijos prensados.

    Fermentação (FPC)

    O FPC (Fermented Produced Chymosin ou quimosina produzida por fermentação) é a maior das inovações em termos de coagulantes para queijos que se tem no mercado. Desenvolvido pela Chr. Hansen (o maior produtor mundial de soluções de coagulação de leite), o (FPC) CHY-MAX® é um coagulante que pode ser encontrado na forma líquida ou em pó.

    Por meio da padronização da quimosina 100% pura, a enzima coagulante obtida é de alta especificidade e garante o aumento da performance de produção. Os benefícios são notáveis em relação ao rendimento da fabricação de queijos, que cresce em uma escala de 1,5 a 2,5%. Ou seja, essa alternativa promove maior rendimento na fabricação e não tem influência no sabor amargo.

    Outra vantagem comprovada por estudos é que a enzima obtida por fermentação possui a mesma sequência de aminoácidos de bezerros em fase de alimentação exclusiva de leite, proporcionando um resultado muito semelhante ao de coagulantes de origem animal.

    Como podemos ver, existem diversos tipos de coagulantes para queijos. A escolha do melhor produto depende de fatores como o queijo a ser fabricado, disponibilidade no mercado, praticidade de uso, adequação a normas técnicas, custo-benefício e também dos seu próprio método de produção. 

  • Faturamento do laticínio: o que fazer para aumentar meus lucros?

    Faturamento do laticínio: o que fazer para aumentar meus lucros?

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    O mercado de lácteos tem crescido bastante nos últimos anos, se tornando um ramo muito promissor para quem deseja empreender com produtos derivados do leite. Por outro lado, o faturamento do laticínio acaba se tornando um grande desafio.

    (mais…)
  • Higiene em laticínios: 4 dicas para terceirizar o serviço

    Higiene em laticínios: 4 dicas para terceirizar o serviço

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    A higiene em laticínios é, como em qualquer outro setor industrial, um importante pilar da qualidade da produção. 

    Sendo um processo composto por duas etapas (limpeza e sanitização ou desinfecção), é essencial que ele seja executado por pessoas capacitadas e com o conhecimento técnico necessário para manipular os produtos.

    Para garantir que todas as etapas sejam cumpridas com assertividade, uma boa alternativa é optar por uma parceria com uma empresa terceirizada, especializada na higienização de espaços e equipamentos industriais.

    Essa é uma forma de garantir o melhor custo-benefício, pois a contratação é dada por um valor fixo que abrange todo um escopo de serviço combinado previamente e estabelecido por meio de contrato.

    Considerando que essa é uma escolha que vai impactar diretamente nos seus resultados, separamos algumas dicas para que você entenda melhor o que é importante avaliar antes de fechar negócio.

    Acompanhe!

    O Círculo de Sinner

    Antes de falar sobre a contratação de uma empresa terceirizada, você deve saber quais são os critérios essenciais que garantem uma higiene de qualidade.

    O Círculo de Sinner é um reconhecido método de higienização, que considera quatro fatores variáveis como essenciais no processo de limpeza: temperatura, ação química, tempo e ação mecânica.

    Temperatura

    A temperatura é um aspecto que potencializa os efeitos do produto químico utilizado. Ela facilita a remoção de determinadas sujidades e compostos orgânicos, como óleos, gorduras e graxas. É importante, ainda, se atentar para a especificação técnica de cada produto, uma vez que a temperatura é variável para cada um deles.

    Ação química

    Essa variável considera o conjunto de produtos químicos mais adequados à limpeza de determinado espaço ou equipamento. Utilizar produtos de alta qualidade e reconhecidamente testados é essencial. Da mesma forma, é preciso ser fiel às especificações recomendadas pelo fabricante, evitando o comprometimento das superfícies, dos maquinários e até do meio ambiente.

    Tempo

    Esse fator diz respeito ao tempo de ação do produto. Ele depende do tipo de superfície, do volume e complexidade da sujeira, assim como de que forma a limpeza será feita (manual ou com a ajuda de equipamentos).

    Ação mecânica

    Aqui falamos da execução da higienização em si. Seja ela manual ou mecânica, é importante que seja realizada por pessoas com o conhecimento técnico para aplicar os melhores métodos sem danificar superfícies ou provocar acidentes, se atentando sempre ao uso dos EPI’s. 

    Escolhendo uma empresa terceirizada

    Quando algum dos pilares do Círculo de Sinner é falho, os resultados da higienização em laticínios acabam não sendo satisfatórios, deixando brechas para outros problemas ou demandando uma compensação no processo. 

    Em ambas as situações, a consequência é o aumento dos custos com limpeza. Por isso, é importante escolher uma parceria que assegure os melhores resultados para o seu espaço de produção.

    Confira as dicas:

    1. Escolha uma equipe com conhecimento técnico

    Existem empresas de limpeza especializadas, que podem fazer muito mais do que garantir a higiene do seu laticínio. 

    Busque por uma equipe com conhecimento suficiente para contribuir com os processos, oferecer treinamento aos colaboradores e, por fim, que conheçam novas tecnologias e métodos para a utilização de produtos.

    2. Verifique os produtos de limpeza utilizados

    É fundamental escolher e utilizar os produtos de limpeza corretos. Alguns componentes podem até ter um custo-benefício melhor, mas a longo prazo desgastam superfícies e vedações, assim como gastam mais tempo e água para serem removidos.

    3. Mapeie o espaço

    A gestão do laticínio é a que melhor conhece o espaço. Por isso, mapear tudo que deverá ser higienizado e levantar o máximo de informações úteis para serem repassadas à empresa parceira é a melhor forma de criar um verdadeiro manual de higienização.

    Garanta a profundidade dos detalhes e aponte as necessidades de cada superfície e equipamento, definindo parâmetros que deverão ser seguidos pela equipe de limpeza.

    4. Valide e acompanhe o processo

    Com todas as especificidades definidas e informações organizadas e repassadas para a equipe terceirizada, é hora de executar as ações. Acompanhe o processo e procure padronizar cada uma das atividades.

    Depois, não deixe de validar os resultados da higienização. Realize uma inspeção criteriosa em todo o espaço e aplique análises microbiológicas que permitam comprovar que, de fato, as superfícies estão limpas e sanitizadas ou higienizadas e seguras para uso.

    Gostou dessas dicas sobre higiene em laticínios? Confira também nosso artigo sobre boas práticas de higiene para adotar na sua produção de queijos!

  • Leite fermentado: entenda por que é uma tendência de mercado

    Leite fermentado: entenda por que é uma tendência de mercado

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    O leite fermentado é um produto que quase todo mundo já consumiu em algum momento da vida. Ele tem aquele gostinho de infância, que sempre dava vontade de tomar um pouco mais, especialmente por ser vendido em embalagens muito pequenas.

    Mas a sua popularização e crescente procura no mercado não se explica somente por isso. O leite fermentado é um alimento funcional, que tem sido incorporado na dieta de uma parcela cada vez maior da população.

    Não apenas no caso das crianças, mas adultos também estão buscando os benefícios dessa bebida, que abriu caminho para outros produtos, como kefir e kombucha. 

    Mas o que é o leite fermentado, afinal? Que benefícios estão associados a ele? Como é produzido?

    Aqui neste artigo você vai entender melhor essas questões, já que vamos explicar por que o leite fermentado é uma tendência de mercado. Continue lendo e descubra!

    O que é o leite fermentado?

    O leite fermentado é aquele que sofre a fermentação de bactérias ácido láticas, sendo várias delas probióticas.

    Esses microrganismos baixam o pH do leite, produzindo também diversos compostos aromáticos. Da mesma forma, elas também produzem bacteriocinas, ácidos e peróxidos, componentes que inibem a proliferação de bactérias deteriorantes e patógenos no leite.

    Sua principal ação no organismo humano é estimular a microbiota intestinal, contribuindo também para o fortalecimento do sistema imune.

    O leite fermentado é um probiótico?

    O leite fermentado pode sim ser considerado um probiótico, mas isso vai depender de sua tecnologia de fabricação e eficácia confirmada através de análises microbiológicas. Isso porque, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um alimento probiótico é aquele que prova aos órgãos reguladores que os microrganismos presentes:

    • Estão em quantidade suficiente (contagem mínima descrita na legislação);
    • Chegam ao intestino ainda com vida;
    • Desempenham um ou mais benefícios específicos para a saúde humana;
    • São seguros para ingestão.

    Quais os benefícios desse produto para a saúde?

    Segundo estudo publicado pelo Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais, estudos apontam que o leite fermentado pode proporcionar diversos benefícios à saúde, como:

    • Redução do colesterol;
    • Prevenção de cáries dentárias;
    • Fortalecimento do sistema imune;
    • Melhora do funcionamento intestinal.

    Qual a tecnologia de produção?

    A principal característica da produção dos leites fermentados é que não há uma etapa de tratamento térmico após a fermentação. 

    Afinal, o objetivo é que os microrganismos dos cultivos utilizados permaneçam viáveis, ativos e em concentração igual ou superior à definida pela legislação (no produto final e durante todo o seu shelf-life). 

    Da mesma forma, é preciso ter um cuidado extra com relação à temperatura de conservação e comercialização. Ela não deve ser superior a 10ºC e esses produtos devem ser envasados com materiais adequados, planejados para que não sofram alterações nestas condições.

    Só assim o produto terá uma proteção adequada para comercialização.

    Por que é uma tendência de mercado?

    Por demandar uma tecnologia de produção simples, o leite fermentado é uma boa alternativa para quem deseja investir em uma nova categoria de produto lácteo. 

    Além disso, considerando que o mercado de probióticos e alimentos funcionais está crescendo, essa é uma oportunidade para produtores que desejam conquistar consumidores preocupados em adotar uma dieta mais saudável.

    Ainda podemos mencionar que, diferente do que acontecia há alguns anos atrás, o leite fermentado se popularizou também entre adultos e famílias de classe mais baixa. 

    Por ter um valor acessível, ele acaba sendo uma opção mais viável para quem deseja desfrutar dos benefícios probióticos sem gastar muito.

    Leia também: Mercado de soro de leite: entenda melhor as oportunidades

  • O que são queijos azuis? Conheça seus benefícios para a saúde!

    O que são queijos azuis? Conheça seus benefícios para a saúde!

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    Apesar de serem sinônimo de elegância e requinte para muitas pessoas, os queijos azuis ainda não são tão populares no Brasil. Isso acontece especialmente porque parte da população considera seu sabor e aroma um tanto quanto exóticos demais.

    Porém, para quem gosta de experimentar novas possibilidades e é grande fã de queijos, sem dúvidas vale a pena conhecer alguns deles, especialmente porque são uma valiosa fonte de nutrientes e benefícios para o organismo.

    Aqui neste artigo você vai conhecer um pouco mais sobre os queijos azuis e o que eles podem fazer pela sua saúde. Acompanhe!

    O que são queijos azuis?

    Os queijos azuis são de origem francesa, caracterizado por sua textura macia e massa quebradiça de cor verde azulada, talvez um pouco verde, daí vem o seu nome.

    Esses queijos têm essa coloração devido ao fungo presente neles, o Penicillium roqueforti, também conhecido como por Penicillium glaucum. Esse é um fungo benéfico para a saúde, pois ajuda a combater as bactérias nocivas ao nosso organismo.

    Originalmente, os queijos azuis tinham como base o leite de ovelha, na região dos Pirineus (sul da França). Naquela região, até hoje a maturação dos famosos queijos Roquefort acontece em cavernas naturais (úmidas e frias), sendo o citado Penicillium originário de lá.

    Posteriormente, essa categoria de queijos começou a considerar o leite de outras espécies mundo afora. Na região do Vale do Pó (norte da Itália), por exemplo, desenvolveu-se o Gorgonzola, fabricado com leite de vaca. 

    O Brasil fabrica principalmente o chamado Queijo Tipo Gorgonzola,  entretanto as características dele são muito mais próximas ao Danablu Dinamarquês, influência dos imigrantes que se estabeleceram no sul de Minas Gerais no início do século XX.

    Outros tipos de queijo azul muito consumidos pelo mundo afora são:

    • Cambozola: queijo azul que conta com a adição de creme, deixando-o com uma textura mais consistente;
    • Roquefort: produzido com leite de ovelha, de sabor picante, massa mole e casca úmida;
    • Bleu d’Auvergne: sua massa é delicada e cremosa, tem sabor picante e aroma de flores silvestres; 
    • Stilton: produzido na Inglaterra;
    • Danablu: dinamarquês e produzido com leite de vaca;
    • Gorgonzola: queijo italiano produzido com leite de vaca, apresenta características similares ao Roquefort, porém é mais amarelado, de sabor menos pungente e mais cremoso ou pastoso.

    Qual a técnica de produção?

    A etapa de produção que faz toda a diferença no caso dos queijos azuis é a maturação, ou seja, quando temperatura e umidade estão totalmente ajustadas. O fungo presente nesses queijos é o Penicillium roqueforti, da mesma família do fungo que produz a penicilina. 

    Natural das montanhas altas da Europa, esse microrganismo contaminava naturalmente os queijos feitos por lá, que maturavam em cavernas e espaços úmidos e com pouca luz.

    Diferente do que acontece em outros alimentos, esses fungos são benéficos para o queijo e não comprometem seu shelf-life. O resultado é um produto com sabor acentuado, perfeito para acompanhar com um bom vinho ou para complementar molhos e patês.

    Como mencionado antes, a produção aqui no Brasil se destina aos Queijos Tipo Gorgonzola. Esse processo simula as condições de maturação com câmaras úmidas e têm o fungo desidratado como matéria-prima de sua fabricação.

    Quais os benefícios dos queijos azuis para a saúde?

    Quando consumidos em pequenas quantidades, mas com certa regularidade, os queijos azuis podem contribuir com a saúde. É claro que isso também depende da qualidade do produto, então vale a pena dar atenção a esse requisito.

    Os queijos azuis como o Roquefort e o Bleu d’Auvergne, por exemplo, já foram alvo de estudos e até considerados responsáveis ​​pela redução das doenças cardiovasculares na França.

    Um estudo divulgado em 2012 pela empresa de biotecnologia Lycotec, do Reino Unido, sugere que o queijo azul pode ter propriedades anti-inflamatórias que protegem contra diversas doenças. Essas propriedades seriam ainda mais evidentes à medida em que o queijo matura. 

    Outro ponto que o estudo levanta é que queijos como o Roquefort podem ser ainda muito benéficos à saúde cardiovascular, devido à presença de metabólitos secundários produzidos pelo Penicillium roqueforti e outros fungos.

    Gostou de conhecer um pouco mais sobre os queijos azuis e seus benefícios para a saúde? Confira também o que são produtos probióticos!

  • Leite A2: o que é e quais são os impactos para o mercado de laticínios

    Leite A2: o que é e quais são os impactos para o mercado de laticínios

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    Um dos temas mais comentados no mercado de laticínios é o leite A2. Esse tipo de leite é uma grande oportunidade para produtores que desejam agregar valor a seu produto, investindo em uma produção específica para pessoas com sensibilidade à proteína do leite.

    Como essa condição é recorrente no Brasil e no mundo, é muito importante esclarecer alguns pontos que podem causar certa confusão no entendimento dos estudos relacionados ao tema.

    Sendo assim, neste artigo você confere o que é o leite A2 (também chamado A2A2) e o que representa para o mercado de laticínios. Acompanhe!

    O que é leite A2?

    Para entender o que é o leite A2, é preciso saber que as vacas produzem dois tipos de proteínas: beta-caseína A1 e beta-caseína A2. 

    Diversos estudos conduzidos ao longo de cerca de duas décadas vêm apontando que a caseína tipo A1 é responsável por causar sintomas de desconforto gastrointestinal em algumas pessoas. 

    Sendo assim, leites compostos pela proteína A2 estão ficando cada vez mais populares. Nosso organismo absorve esse tipo de proteína de forma mais suave e, por isso, ela tende a ser bem aceita até mesmo por pessoas alérgicas.

    Impactos do leite A2 para o mercado

    Com mais essa possibilidade de agregar valor ao mercado, fabricando produtos específicos para pessoas com certa resistência à proteína A1, produtores de leite e donos de laticínios já começam a se mexer para inovar em seus produtos.

    No caso dos produtores de leite, o investimento está no rebanho. Isso porque é possível produzir leite totalmente A2, mas isso depende da genética do animal. 

    O mais comum aqui no Brasil são as vacas mestiças, ou seja, A1A2. Porém, também é possível encontrar aquelas que só produzem o alelo A1.

    Sendo assim, muitos produtores já estão investindo no teste de genotipagem. Com ele, por meio de uma amostra de material biológico, é possível determinar se o animal é A1A1, A1A2 ou A2A2. Isso porque apenas as vacas de genótipo A2A2 podem produzir o leite A2, em especial aquelas das raças zebuínas.

    Já para a indústria de laticínios, esse tipo de leite abre um leque de possibilidades muito positivas. É uma forma de inovar na produção de derivados como queijos, manteigas, iogurtes e requeijões. O melhor de tudo é que a qualidade sensorial desses produtos é mantida — e até aprimorada — com a utilização do leite A2.

    Além de uma cremosidade sem igual, os produtos lácteos fabricados com leite A2 apresentam um índice menor de gorduras, colesterol e sódio. 

    Esses benefícios fazem desses produtos uma escolha saudável. Não só para quem é alérgico à proteína A1, mas para qualquer pessoa que esteja buscando hábitos alimentares mais saudáveis.

    O que você pensa sobre a utilização do leite A2 na fabricação de lácteos? Continue lendo sobre inovação na indústria de laticínios conferindo também nosso artigo sobre alimentação plant-based.

  • Queijo prato: propriedades funcionais e características do “queijo lanche”

    Queijo prato: propriedades funcionais e características do “queijo lanche”

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    O queijo prato (também conhecido como queijo lanche) é bastante popular no Brasil e produzido em diversas regiões do país. Ele é muito utilizado em lanches e sanduíches, devido a sua consistência macia e sabor que combinam com tudo.

    Qual a origem do queijo prato?

    O queijo prato que conhecemos hoje teve origem nos queijos Gouda (holandês) e Dambo (dinamarquês). 

    Por volta de 1920, imigrantes dinamarqueses estabelecidos principalmente na região do sul de Minas Gerais deram início às primeiras produções desse queijo por aqui, adaptando a tecnologia às condições brasileiras e conferindo novas características ao produto.

    Hoje em dia, o queijo prato é produzido e comercializado em todo o Brasil em diferentes versões, algumas mais parecidas com as primeiras, outras nem tanto.

    Quais são as características do queijo prato?

    O queijo prato é comumente comercializado em formato retangular, apresentando uma crosta lisa, fina e textura fechada ou aberta (com pequenas olhaduras regulares lisas, brilhantes e bem formadas). 

    Sua cor é de um amarelo-palha, tem sabor suave e consistência macia, resultado da massa semi-cozida e lavada. Sua composição considera, em média:

    • 42% a 44% de umidade; 
    • 26% a 29% de gordura; 
    • Teor de sal entre 1,6% e 1,9%; 
    • pH entre 5,2 e 5,4.

    Principais propriedades funcionais

    Existem três aspectos funcionais que são considerados como parâmetros de qualidade na produção do queijo prato. São elas: fatiabilidade, derretimento e baixa separação de gordura.

    No caso desse tipo de queijo, em especial, as funcionalidades são critérios de qualificação mais importantes até do que o próprio sabor. Isso porque, assim como a mussarela, o queijo prato é muito utilizado como ingrediente complementar de outros pratos, especialmente sanduíches e pizzas.

    Por essa razão, seu sabor não tem tanto destaque de maneira isolada devido aos outros ingredientes presentes que sobressaem ao seu sabor. O que se espera é um queijo com bom derretimento e com uma textura mais fechada, já que as olhaduras podem dificultar seu manuseio e corte em fatias mais finas.


    Para atingir essas funcionalidades tão importantes no queijo, existem alguns elementos chave: uma produção muito bem padronizada, controlada e ingredientes de qualidade. 

    Quando os parâmetros da produção como temperatura, tempo de cozimento ou maturação não são bem definidos e controlados, cada lote do queijo sairá um pouco diferente: mais mole, mais duro, mais gorduroso… Assim as propriedades funcionais do queijo nunca estarão adequadas.

    A mesma lógica é válida para os ingredientes, por exemplo: usar um coagulante com proteases deixa a massa menos firme e pode prejudicar a fatiabilidade.

    Para entender mais a fundo cada uma dessas etapas importantes na fabricação, assista nosso webinar Padronização da Tecnologia de Queijos: Minas Padrão e Prato.

    Leia também: Funcionalidades da mussarela: 3 características essenciais de um bom queijo